APRODAM E A DEMOCRACIA

A democracia e sem dúvida o ambiente mais seguro para livre expressão do espírito humano

só no pleno gozo das liberdades de ideias é possível encontra soluções equilibradas para mediar

os conflitos sociais. Entretanto o estado democrático de direito não é perfeito, mais é sem duvida

o mais estável, pois é por meio da mediação dialógica que os sujeitos se inserem em seus
contextos como agente transformador de realidade.

Entretanto, a história esta repleta de exemplos dramáticos de exceção e rupturas do estado
de direito democrático, quando isso acontece a humanidade dá passos largos em
direção ao retrocesso que geralmente descambam para divisão de nações e mergulham
povos inteiros na tragédia da guerra.

Dessa forma, compreende-se que o estado democrático e um ambiente frágil e sensível
que necessita por tanto, de vigilância e permanente mobilização para um construir-se
constante, esse construir se desenvolve a partir do tamanho da consciência política
dos cidadãos, da participação dos indivíduos nas discussões de interesse público, e
do compromisso de todos com direito do voto.

Pois é ele, o voto, o mecanismo pelo qual todos se nivelam como cidadãos com
iguais poderes de participes dos destinos da sua localidade e do universo.

É o momento em que o micro se torna macro e indivíduo se torna em
sujeito coletivo com responsabilidades consigo e com os outros.

É comum ouvirmos dizerem: Ah! Eu não gosto de política, sou a favor do voto nulo!
Ou, não voto por que não vai mudar nada mesmo.

Entretanto, sem a participação de todos no exercício político, abrem-se os caminhos
para os maus políticos, e para as práticas repugnantes do fisiologismo e do mau uso
da coisa publica.

De sorte, que quando um coletivo se reúne para intervir de forma organizada e
consequente na construção do processo histórico, se estabelece uma nova dinâmica na
correlação das forças sociais, pois é na unidade politica que deixamos de “ser”
em si, para nos tornarmos ser para si. 

É quando o oprimido toma consciência da sua condição de dominado e passa a buscar
com todas as forças, os caminhos para sua libertação econômica política.         

Nesse contexto, os artistas são personagens importantes, pois, são formadores
de opinião e mobilizadores das forças subjetivas dos indivíduos, ampliando horizontes
e quebrando tabus e criando novos paradigmas para processo de desenvolvimento
 do espírito humano de forma a possibilitar a construção do ser total.

Assim, a organização dos trabalhadores artistas por meio de associações, sindicatos
e até partidos políticos, constituem-se em meio fundamental para a promoção da
arte e da cultura como promotores de bem estar social.

Assim, se tornar possível a construção de estratégias eficazes no sentido de viabilizar
amplas condições para a promoção da auto expressão, da liberdade de ideias, da
pluralidade cultural e da  diversidade de gêneros e de  conceitos.

Imbuído do espírito participativo, e do dever como membro de uma sociedade
democrática e plural. 

Conclamamos aos companheiros da dança, a participarem ativamente do
processo eleitoral da Aprodam, não abram mão desse direito, pois é através
da organização, é que poderemos construir um futuro seguro e próspero
para a dança e para a sociedade brasileira.